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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Musculacao realmente emagrece?

“Atividades clássicas de trabalho aeróbico, como caminhar, correr, nadar ou pedalar são, geralmente, as mais indicadas para o emagrecimento. Ainda assim, a musculação pode ser um grande trunfo para a perda de peso, pois utiliza a glicose como substrato energético principal, contribuindo para o emagrecimento saudável” diz Marcelo Piva, personal trainer especializado em Nutrição Esportiva. Esta prática, aliada a um plano alimentar adequado, resulta em uma musculatura rígida, definida e sem flacidez.
Um outro fator importante é que a prática de musculação tende a aumentar os níveis naturais do hormônio do crescimento e da testosterona, classificados como emagrecedores por mobilizarem gorduras para a produção de energia. Segundo Marcelo, em um treino de musculação bem orientado de alta intensidade o corpo acumula grandes quantidades de ácido lático, que tende a ser removido durante o período em que o corpo estará queimando calorias em repouso. Fato que não acontece depois de um treino de caminhada, corrida, ou pedalada.
Uma sugestão é que siga a receita que sempre deu certo: pratique uma atividade muscular localizada, como musculação, de duas a três vezes na semana, aliado a uma atividade aeróbica que lhe dê prazer (caminhada, corrida, uma aula de boxe ou de bike), também de duas a três vezes por semana.
Uma caminhada moderada de uma hora pode ajudar a eliminar entre 200 e 300 calorias. Durante 30 minutos intensos de musculação, pode-se gastar a mesma quantidade de calorias, o que pode variar de acordo com cada metabolismo.
Manter um quilo a mais de músculos consome 15 calorias extras por dia. Se, em um prazo de 40 semanas você conseguir ganhar dois quilos de músculos, poderá eliminar 8.400 calorias. Você poderá eliminar de dois a três quilos de gordura em 12 semanas, fazendo musculação 3 vezes por semana.
Mas não se pode esquecer que é no plano alimentar diário que está a diferença dos resultados, revelando os benefícios de quem opta em se alimentar sob uma orientação especializada, de forma segura e equilibrada, dos que apenas tentam compensar eventuais exageros gastronômicas com exercícios extenuantes no dia seguinte”.

Exposicao ao sol sem protetor solar pode ser aliado da saude


O tratamento de doenças como vitiligo, psoríase, dermatite, depressão e osteoporose passa por um remédio rápido, prático, indolor e gratuito: o sol. Mas calma! “A exposição deve ser sempre antes das 10h e por um tempo curto, de no máximo 30 minutos, dependendo do tipo de pele. Mais do que isso, como já sabemos, é um fator de irritação”, afirma Marcos Cesar Floriano, dermatologista do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo.
Estudos mostram que, a exposição aos raios solares por 15 a 30 minutos diários, sem o uso de protetor, controla todas essas enfermidades e ainda melhora a absorção do cálcio no organismo, o sistema imunológico, reduz o risco de câncer e de diabetes tipo 2.
Estudos têm comprovado a importância da vitamina D na prevenção de doenças e a relação entre essa substância e o sol está ajudando a mantê-lo como um aliado da saúde. A vitamina é produzida pelo corpo naturalmente depois da exposição aos raios UVB.
Pele nova
Para quem tem psoríase, doença crônica que atinge 2% da população mundial, causando inflamações nas articulações e lesões vermelhas ou descamações na pele, o sol diminui o processo inflamatório e melhora a resposta imunológica. O resultado: as lesões diminuem e, em muitos casos, desaparecem.
A indicação dos médicos é para que a área lesionada seja exposta. Parece fácil, mas não é.
“Mesmo com todos os benefícios, muitos pacientes não aproveitam porque tem vergonha de tornar pública as lesões”, diz José Celio Peixoto Silveira, 51 anos, presidente da União Nacional das Associações dos Portadores de Psoríase do Brasil. O próprio José por muito tempo preferiu enfrentar o calor do Nordeste (ele mora em Pernambuco) de mangas compridas a expor a doença.
 “Teve uma época em que eu só ia à praia quando sabia que poucas pessoas estariam por lá. A psoríase não é contagiosa e melhora com o sol, mas mesmo assim era difícil encarar o preconceito”, relata.
Dermatite atópica
O mecanismo de ação do sol sobre a dermatite atópica é semelhante: há redução na inflamação e a pele é renovada. A doença congênita se manifesta principalmente na infância, tem aspecto parecido com um eczema, geralmente concentrado nas dobras do corpo e nas bochechas. A pessoa sente uma coceira intensa e, em geral, esse quadro está associada a bronquite, asma e rinite.
Não é preciso protetor solar, no entanto, horário deve ser respeitado
Vitiligo
Quem tem a doença não pode abrir mão da terapia com o sol. No entanto, nesses casos é preciso passar medicação antes de se expor. “Além disso, o tempo deve ser menor – no máximo 15 minutos”, alerta Arthur Antonio Duarte, professor de dermatologia da Faculdade de Medicina de Santo Amaro.
Câncer
Uma nova pesquisa publicada na revista “Câncer Epidemiology Biomarkers and Prevention” identificou que a exposição ao sol reduziu substancialmente o risco de câncer de mama em mulheres na pós-menopausa. Os médicos do INSERM, Instituto Nacional de Saúde e de Pesquisa Médica, da França, revisaram diversos estudos realizados com 67 mil mulheres.
De acordo com a pesquisa, mulheres que moravam em lugares ensolarados como a Provence, tinham 50% menos risco de apresentar câncer de mama em comparação com aquelas de regiões mais escuras, como Paris.
E o mais surpreendente: aquelas que ingeriram menos vitamina D, mas se expuseram com mais frequência ao sol, apresentaram chances 32% menor de desenvolver câncer de mama.
Depressão
O sol tem ação antidepressiva. Com a luminosidade, o cérebro reduz ou interrompe a produção de melatonina, substância que provoca relaxamento corporal, cansaço e sonolência e uma das principais causadoras da depressão. Em países com baixa luminosidade, o índice de depressão na população é maior, explicado pela ausência de luz regular.
Osteoporose
O sol está ligado diretamente com a vitamina D, nutriente essencial para o fortalecimento dos ossos. Tomar sol pode ajudar a manter a quantidade de massa óssea e evita o desenvolvimento de ossos ocos, principal característica da doença, que pode surgir mesmo antes mesmo dos 40 anos.
Diabetes
A exposição ao sol garante que os níveis de vitamina D no corpo estejam adequados, o que reduz as chances de desenvolvimento de resistência à insulina ou de deficiência deste hormônio no corpo. Muitas pesquisas estão sendo desenvolvidas nesse âmbito na Ásia, por conta de uma predisposição genética dessa região para o desenvolvimento do diabetes tipo 2.
Cuidados permanecem
O sol que pegamos no dia a dia pode ser suficiente para evitar a carência de vitamina D no organismo. Os médicos alertam, no entanto, que para garantir os benefícios trazidos pelos raios solares, a exposição da pele deve ser feita somente antes das 10h e após às 16h. E sempre pelo tempo determinado – 15 a 30 minutos por dia. Mais do que isso, o protetor continua sendo essencial.
“Ainda falta conscientização da população, não podemos ser radicais. Não pode tomar sol de maneira desmedida, ficar queimado do sol”, recomenda Arthur Dias Duarte.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Os 21 exercicios que deixam o cerebro afiado

O cérebro também precisa de ginástica e já existem técnicas que ajudam na tarefa. É o caso da neuróbica, cuja proposta é fugir da rotina para aumentar a capacidade cerebral. Assim como o corpo necessita de malhação para ficar sempre em ordem e cheio de disposição, por que com a mente seria diferente? Estudo mostra que evitar fazer tudo no automático ajuda a turbinar a memória e a concentração.

O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar. O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja, uma ginástica específica para o cérebro. 

A teoria de Katz é baseada no argumento de que, tal como o corpo, para se desenvolver de forma equilibrada e plena, a mente também precisa ser treinada, estimulada e desenvolvida. É comum não prestamos atenção naquilo que fazemos de forma mecânica, por isso costumamos esquecer das ações que executamos pouco tempo depois.
"O objetivo da neuróbica é estimular os cinco sentidos por meio de exercícios, fazendo com que você preste mais atenção nas suas ações e então, melhore seu poder de concentração e a sua memória", explica a psicóloga especialista em análise comportamental e cognitiva, Mariuza Pregnolato. "Não se trata de acrescentar novas atividades à sua rotina, mas de fazer de forma diferente o que é realizado diariamente".
Para o neurologista da Unifesp Ivan Okamoto, tais exercícios ajudam a desenvolver habilidades motoras e mentais que não costumamos ter em nosso dia a dia, porém, tais habilidades em nada se relacionam com a memória. 
"Se você é destro e começa a escrever com a mão esquerda, desenvolverá sua coordenação motora de modo a conseguir escrever com as duas mãos e caso um dia, tenha algum problema que limite a escrita com a mão direita, terá a esquerda bem capacitada para isso. Mas o fato de praticar este tipo de exercício não significa que você se verá livre de problemas como esquecer de pagar as contas, tomar o remédio, ou algo do gênero", explica o especialista. 
Como funciona a neuróbica?
A neuróbica consiste na inversão da ordem de alguns movimentos comuns em nosso dia a dia, alterando nossa forma de percepção, sem, contudo, ter que modificar nossa rotina. O objetivo é executar de forma consciente as ações que levam à reações emocionais e cerebrais. São exercícios que vão desde ler ao contrário até conversar com o vizinho que nunca dá bom dia, mas que mexem com aspectos físicos, emocionais e mentais do nosso corpo. "São esses hábitos que ajudam a estimular a produção de nutrientes no cérebro desenvolvendo suas células e deixando-o mais saudável", explica Mariuza Pregnolato.
Quanto mais o cérebro é treinado, mais afiado ele ficará, mas para isso não precisa se matar nos testes de QI ou nas palavras cruzadas para ter resultados satisfatórios. "Estas atividades funcionam, mas a neuróbica é ainda mais simples. Em vez de se inscrever em um super desafio de matemática e ficar decorando fórmulas, que tal vestir-se de olhos fechados ou andar de trás para frente?", sugere a especialista. A proposta da neuróbica é mudar o comportamento rotineiro para "forçar" a memória. Por isso, é recomendável virar fotos de cabeça para baixo para concentrar a atenção ou usar um novo caminho para ir ao trabalho.
O papel dos sentidos
O programa de exercícios da neuróbica oferece ao cérebro experiências fora da rotina, usando várias combinações de seus sentidos - visão, olfato, tato, paladar e audição, além dos "sentidos" de cunho emocional e social.
"Os exercícios usam os cinco sentidos para estimular a tendência natural do cérebro de formar associações entre diferentes tipos de informações, assim, quando você veste uma roupa no escuro, coloca seus sentidos em sinal de alerta para a nova situação. Se a visão foi dificultada, e é isso que faz com que você sinta o efeito dos exercícios, outros sentidos serão aguçados como compensação", explica Mariuza. 
Para estimular o paladar, uma dica bacana é fazer combinações gastronômicas inusitadas. Já pensou em misturar doce com salgado? Maionese com leite condensado?  
Corpinho de 40 e mente de 20! 
A neuróbica não vai lhe devolver o cérebro dos vinte anos, mas pode ajudá-lo a acessar o seu arquivo de memórias. "Não dá para aumentar nossa capacidade cerebral, o que acontece é que com os exercícios você consegue ativar áreas do seu cérebro que deixou de usar por falta de treino", explica Mariuza.
"Você só estimula o cérebro se o exercita, por isso quem sempre esteve atento a esta questão terá menos problemas de saúde cerebral, como demência e doenças cognitivas, como Alzheimer". 



21 dicas para você montar seu treino 
O desafio da neuróbica é fazer tudo aquilo que contraria ações automáticas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional, por isso: 

1 - Use o relógio de pulso no braço direito;
2 - Ande pela casa de trás para frente;
3 - Vista-se de olhos fechados; 
4 - Estimule o paladar, coma comidas diferentes; 
5 - Leia ou veja fotos de cabeça para baixo concentrando-se em pormenores nos quais nunca tinha reparado; 
6 - Veja as horas num espelho; 
7 - Troque o mouse do computador de lado;
8 - Escreva ou escove os dentes utilizando a mão esquerda - ou a direita, se for canhoto;
9 - Quando for trabalhar, utilize um percurso diferente do habitual; 
10 - Introduza pequenas mudanças nos seus hábitos cotidianos, transformando-os em desafios para o seu cérebro; 
11 - Folheie uma revista e procure uma fotografia que lhe chame a atenção. Agora pense 25 adjetivos que ache que a descrevem a imagem ou o tema fotografado; 
12 - Quando for a um restaurante, tente identificar os ingredientes que compõem o prato que escolheu e concentre-se nos sabores mais subtis. No final, tire a prova dos nove junto ao garçom ou chef; 
13 - Ao entrar numa sala onde esteja muita gente, tente determinar quantas pessoas estão do lado esquerdo e do lado direito. Identifique os objetos que decoram a sala, feche os olhos e enumere-os; 
14 - Selecione uma frase de um livro e tente formar uma frase diferente utilizando as mesmas palavras; 
15 - Experimente jogar qualquer jogo ou praticar qualquer atividade que nunca tenha tentado antes. 
16 - Compre um quebra cabeças e tente encaixar as peças corretas o mais rapidamente que conseguir, cronometrando o tempo. Repita a operação e veja se progrediu; 
17 - Experimente memorizar aquilo que precisa comprar no supermercado, em vez de elaborar uma lista. Utilize técnicas de memorização ou separe mentalmente o tipo de produtos que precisa. Desde que funcionem, todos os métodos são válidos; 
18 - Recorrendo a um dicionário, aprenda uma palavra nova todos os dias e tente introduzi-la (adequadamente!) nas conversas que tiver; 
19 - Ouça as notícias na rádio ou na televisão quando acordar. Durante o dia escreva os pontos principais de que se lembrar; 
20 - Ao ler uma palavra pense em outras cinco que começam com a mesma letra; 
21 - A proposta é mudar o comportamento rotineiro. Tente, faça alguma atividade diferente com seu outro lado do corpo e estimule o seu cérebro. Se você é destro, que tal escrever com a outra mão? 
Hábitos saudáveis
Outra atitude indispensável para manter a memória sempre afiada, é prestar atenção na qualidade de vida. O neurologista Ivan Okamoto sugere um estilo de vida mais tranquilo, com alimentação balanceada, sem vícios e com a prática regular de exercícios físicos para manter o corpo e a mente saudáveis. 
"A melhor maneira de manter a memória em dia é cuidar da saúde, por isso é importante evitar cigarro e bebidas alcoólicas, seguir uma dieta equilibrada, praticar exercícios e exercitar o cérebro. Manter a atividade mental, seja trabalhando ou participando de alguma atividade em grupo, ajuda a elevar a autoestima e deixar a memória a todo vapor", explica o especialista.  

Sucos desintoxicantes: faca as misturas certas para preservar a sua saude


Fazer uma alimentação inadequada acompanhada do sedentarismo bem como do estresse pode provocar inúmeros distúrbios no organismo, principalmente problemas gastrointestinais, que dificultam o processo digestivo. Reverter esse quadro nem sempre é tarefa difícil. Mas poucos conhecem as alternativas naturais para eliminar as toxinas do corpo. É nessa hora que entram em cena os sucos desintoxicantes, feitos à base de frutas ou vegetais frescos.
De acordo com a nutróloga Tamara Mazaracki, essas bebidas são excelentes fontes de nutrientes com ação antioxidante, o que promove um sistema imunológico mais ativo e competente, além de ajudar a prevenir doenças e auxiliar na recuperação mais rápida de quem tem algum problema de saúde. "Os sucos de frutas e vegetais frescos são ricos em fibras que promovem um melhor funcionamento intestinal", o que reforça o processo de eliminação de toxinas", explica.
Mas a especialista alerta: quanto mais fresca é uma fruta ou hortaliça, mais rica ela será em nutrientes. "Não adianta estocar na geladeira depois de pronto para consumir mais tarde. E nada de recorrer aos sucos industrializados, cheios de conservantes e açúcar", completa.
Aos sucos desintoxicantes pode-se acrescentar ingredientes como proteínas (colágeno), fibras (aveia), condimentos e especiarias (canela, gengibre e orégano), além de energéticos (pó de guaraná e ginseng), dependendo de qual é o problema no organismo. 
Apesar da importante função de purificar o sistema digestivo e eliminar do corpo produtos residuais, a nutróloga ressalta que não é preciso exagerar nas quantidades de sucos ingeridos. Um ou dois copos diários cumprem bem a função de limpar o organismo, mas isso também vai depender do efeito que se quer alcançar. Segundo Tamara, algumas vezes é interessante passar a metade do dia somente com sucos, porém isso deve ser feito sob supervisão médica.

Confira algumas dicas de sucos desintoxicantes e suas funções:
Os resultados e as ações dos sucos são percebidos rapidamente, refletindo, inclusive, no bem-estar, na disposição e na melhora da pele. Para as funções diuréticas, laxativas e hidratante, por exemplo, os efeitos podem ser notados nas primeiras 24 horas. Já para combater outros distúrbios, os sucos devem se tornar um hábito, porque esses efeitos ocorrem num período de médio a longo prazo.

Suco diurético 

melhora a função renal, ajuda a eliminar toxinas e reduz a retenção de líquidos. O aipo é rico em glutationa, uma substância que neutraliza os radicais livres e pode entrar na composição de diversos sucos. A melancia é rica em água, frutose e fibras, além de licopeno que previne o envelhecimento precoce e o câncer de próstata e mama.

1 copo de suco de melancia coado (2 fatias médias)
1 talo de aipo com as folhas

Modo de preparar: bater no liquidificador e tomar imediatamente.
Suco pós-ressaca
Excelente para combater os efeitos adversos do excesso de ingestão de bebidas alcoólicas. Ajuda o fígado a se recuperar e acelerar a eliminação de toxinas que causam a ressaca. O repolho é rico em glutamina, um aminoácido que protege e repara o fígado dos efeitos danosos do álcool. A curcuma possui carotenóides com ação hepatoprotetora.

½ repolho verde de tamanho pequeno
1 limão previamente espremido e sem as sementes
1 talo de aipo com as folhas
1 colher de sopa de folhas frescas de coentro
½ colher de chá de curcuma

Modo de preparar: usar centrífuga ou bater no liquidificador com um pouco de água mineral sem gás e coar. Se quiser um sabor um pouco melhor, use água de coco.

Suco para pele firme 

é rico em antioxidantes e bioativos que combatem os radicais livres, retardando o envelhecimento da pele. Turbinam a energia e a disposição.

½ limão
1 xíc. (chá) de uva rosada com casca
2 maçãs verdes com casca e sem sementes
1 xíc. (chá) de água mineral
Adoçante (opcional)

Modo de preparar: bata todos os ingredientes no liquidificador. 
Suco da beleza total 
A cenoura e a salsa são fontes de betacaroteno, que, transformado no organismo em vitamina A, estimula o sistema imunológico e atua na recuperação e no brilho da pele. Ainda tem substâncias antiinflamatórias e antienvelhecimento.

2 cenouras cruas picadas
½ maçã com a casca e sem sementes
1 xíc. (chá) de melão cantalupo picado
1 fatia de gengibre sem casca
1 punhado de salsa
1 col. (sobremesa) de linhaça (deixe de molho na água de um dia para o outro)
Adoçante (opcional).

Modo de preparar: passe os ingredientes na centrífuga ou no liquidificador. Se preferir, coe. 

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Perca peso, defina musculos, melhore seu folego e faca amigos “correndo”

"A corrida é o esporte mais democrático que existe", explica o professor João Gabriel Santos Souza, da Cia Athlética. Pode ser praticado por pessoas de todas as idades e gêneros. Aprenda como começar, manter o ritmo, e fazer da corrida um hábito viciante. Primeiro, vamos aos benefícios: 
Coração: quem corre melhora a parte cardiovascular, fazendo com que o coração fique mais eficiente, até mesmo em repouso. A corrida também melhora a circulação sanguínea ao fazer vasodilatação. O aumento do calibre dos vasos reduz o esforço do coração. "É como uma mangueira. Quanto mais fina, a bomba tem que fazer mais força para a água passar", explica João Gabriel.  
Emagrecer: uma hora de corrida, a 11 quilômetros por hora, queima em média 700 calorias, além de enrijecer a musculatura das pernas. 
Fôlego: a corrida melhora a capacidade respiratória. Se você começa a correr e logo fica sem ar, a dica é aumentar o tempo de corrida gradativamente. Se você correu durante 20 minutos nesta semana, tente fazer 22 na semana que vem. 
Diabetes tipo 2: quando você pratica exercício, seu músculo capta o açúcar do sangue para fabrica energia . Com isso, você tira açúcar do sangue, sem precisar tomar insulina. 
Se você está começando agora, a dica é procurar um especialista. "O principal erro de quem corre é fazê-lo sem o auxílio de um profissional. Você precisa ter conhecimentos básicos de fisiologia e biomecânica para desenvolver uma técnica", explica João Gabriel. 
Outro erro, bem comum, é a falta de alongamento. Só a famosa "esticadinha" não funciona. Você precisa ter a cadeia posterior (da nuca até o calcanhar) bem flexível para evitar lesões. Para ter pique, também é importante consumir um carboidrato de rápida absorção (como uma fruta ou uma barrinha de cereal) antes do exercício. E, claro, não se esqueça de se manter sempre bem hidratada. Uma boa pedida são os isotônicos, que ajudam a repor os carboidratos e sais minerais, e lhe darão mais disposição. 
Na hora de correr, preste atenção à postura. Deixe o abdômen levemente contraído, para manter a região lombar no lugar. Mas não exagere. Se você contrair demais a barriga, deixará o corpo tenso, prejudicando o exercício. Atenção também aos pés. "Passada eficiente é aquela na qual você não freia. Você aproveita a passada anterior, caindo com o calcanhar", ensina João Gabriel.  
Agora que você já sabe como correr e quais são os benefícios, entenda por que quem começa a correr para valer não para mais. Durante o treinamento, você libera endorfina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar. Quem corre sempre acaba ficando dependente dessa substância, um fenômeno conhecido como "runner's high" (barato do corredor). Mesmo depois do treino, as endorfinas permanecem agindo no nosso sistema. Por esse motivo, muitas pessoas chegam a ficar mal-humoradas quando não conseguem correr. É como um vício. Só que saudável. 
Para não desanimar, associe-se a um grupo de corrida. Além de fazer novos amigos, você terá o acompanhamento de um profissional. Trace objetivos, como perder 5 quilos, ou correr 10 quilômetros, e não os perca de vista. Assim que chegar a sua meta, trace uma nova, ainda mais ambiciosa.

Consumir liquidos melhora o rendimento da malhacao


Todo mundo deveria beber, em média, dois litros de água por dia para se manter hidratado. A recomendação, que muita gente não segue à risca, deve ser lei para quem pratica exercícios físicos. Isso porque o organismo precisa repor a grande quantidade de líquidos que perde pela transpiração. "A água é responsável por 70% do funcionamento do nosso corpo. Se a pessoa não toma líquidos, tem o rendimento prejudicado, principalmente em relação à contração muscular, que necessitamos o tempo todo quando nos exercitamos", explica o preparador físico e treinador do sistema de treinamento Core 360º Rodrigo Assi. 
Líquidos devem ser consumidos antes, durante e depois da malhação. Durante o treino, Assi recomenda a ingestão de 500 ml no total. A cada meia hora de exercício, pelo menos, é importante fazer uma pausa para se hidratar um pouco. "Mas é preciso maneirar na quantidade para não ter nenhum tipo de desconforto e continuar no pique", orienta o especialista. 
Segundo Assi, os dois litros recomendados por dia devem ser divididos em quatro porções de 500 ml, sendo duas de manhã, uma de tarde e uma de noite. Esse volume não precisa ser necessariamente de água pura. Chás, sucos e isotônicos podem ser consumidos. Refrigerantes devem ficar de fora. 
A água é sempre a melhor opção de líquido, já que não possui açúcares, corantes, conservantes ou outros aditivos químicos. Pura, a água auxilia na regulação da temperatura do corpo, elimina toxinas por meio da urina e da transpiração e faz a distribuição correta de nutrientes pelo organismo. 
Os chás têm quase o mesmo efeito da água, desde que não sejam adoçados. Os sucos naturais, além de refrescarem e hidratarem, fornecem nutrientes presentes nas frutas, mas contém calorias, o que deve ser levado em consideração se você está em uma dieta de emagrecimento. Os sucos em caixinha normalmente possuem muito açúcar e gordura, ingredientes que podem ser evitados com as versões light.

Bebidas isotônicas: consuma com moderação 

Os isotônicos, desenvolvidos especificamente para repor líquidos e sais minerais perdidos com a transpiração durante um exercício com carga intensa, devem ser consumidos com parcimônia. Um estudo da Universidade Estadual da Paraíba descobriu que a ingestão dessas bebidas pode prejudicar o esmalte dos dentes, causando cáries e aumentando a sensibilidade dentária. 
O fisiologista do esporte da Universidade Federal de São Paulo Raul Santo diz que, em excesso, os isotônicos também dificultam a perda de peso, sobrecarregam os rins, contribuem para o aumento da pressão sanguínea e podem agravar algumas doenças crônicas, como hipertensão e diabetes. 
Por outro lado, de acordo com Santo, essas bebidas são ricas em sódio, potássio, cálcio e fósforo, nutrientes que favorecem o funcionamento das células e deixam o indivíduo com mais energia, tirando a sensação de cansaço. Mas é importante ressaltar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomenda que bebidas isotônicas sejam consumidas apenas por atletas, depois de atividades físicas pesadas, ou indicadas por um especialista. 

As comidas gordurosas demoram mais para serem digeridas


Os seus pratos do dia a dia costumam ser recheados de frituras e gordura? Então, provavelmente, você deve ter uma digestão lenta e seu estômago deve reclamar com frequência. Isso acontece porque os alimentos que abrigam muita gordura levam mais tempo para serem quebrados e absorvidos pelo organismo. 
A responsável pela equipe nutricional do Minha Vida, Roberta Stella, explica que, de maneira geral, carboidratos, como arroz, massas, pães, frutas e legumes, são digeridos mais facilmente. Seguidos das proteínas, encontradas nas carnes, leite e leguminosas. Óleos, creme de leite e manteiga são exemplos clássicos de alimentos gordurosos de difícil digestão. 
"As gorduras apresentam uma digestão mais lenta, principalmente em função de sua composição química. São moléculas orgânicas constituídas basicamente de carbono, oxigênio e hidrogênio, com estrutura grande e que não são solúveis em água. Essa característica faz com que todo o processo de digestão seja mais vagaroso, pois a gordura precisa ser transformada em moléculas menores e se ligar a substâncias que permitem sua absorção", afirma a nutricionista do Grupo de Apoio Nutricional Enteral e Parenteral (Ganep), Isis Tande da Silva, doutoranda em Nutrição em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP).
De acordo com a nutricionista, o ideal é que a gordura seja consumida durante todo o dia, distribuída entre as refeições. "O recomendado é que ela ocupe cerca de 30% das calorias totais".  
Carnes, leites e derivados, e inúmeros alimentos industrializados, são exemplos de onde se pode encontrar gordura. A nutricionista alerta que é necessária bastante atenção na observação dos rótulos dos alimentos, assim como na composição da gordura consumida. Existem ácidos graxos polinsaturados, monoinsaturados, saturados e trans.
"A gordura trans, muito difundida na indústria alimentícia, deve ser evitada em função de sua ação na elevação do LDL (colesterol ruim) e na redução do HDL (colesterol bom). Já o consumo de gorduras saturadas, encontradas principalmente na carne vermelha, leite e derivados, deve ser reduzido a aproximadamente 7% das calorias totais por aumentar o LDL. Devemos privilegiar as gorduras provenientes de peixes e produtos vegetais, monoinsaturadas e polinsaturadas, pois estas agem na redução do LDL e favorecem o aumento do HDL", diz Isis. 
A especialista afirma que a ingestão elevada de gorduras, principalmente das saturadas e trans, são determinantes no aparecimento de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC. Ela ressalta que, apesar do cuidado no consumo, não se deve cortar completamente as gorduras da dieta. "O organismo necessita delas para várias funções; são utilizadas na formação de hormônios, compõem as membranas celulares, representam uma fonte concentrada de energia e carregam consigo.

Dor de cabeca no verao: conheca as causas e como se prevenir


Sentiu aquela dor de cabeça? Saiba que isso é mais comum do que você imagina durante o verão. Nessa estação, alguns fatores podem estar provocando suas crises como calor excessivo, viagens prolongadas, alimentação inadequada e exagero no consumo de bebida alcoólica. 
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Centro Médico Beth Israel Deaconess, nos Estados Unidos, envolvendo sete mil pacientes, a incidência de dores na cabeça causadas por enxaqueca, tensão ou outras causas crescem em cerca de 7,5% para cada 5°C a mais na temperatura. Entretanto, não é só o calor que influencia na incidência das crises. Outros fatores ambientais como pressão, umidade e poluição do ar também podem causar as dores. A explicação para o surgimento da dor de cabeça é simples: o calor costuma causar desidratação e ela desequilibra o processo de entrada e saída de sódio e potássio das células, causando um distúrbio no metabolismo que facilita a cefaléia. A seguir, conheça as principais causas de dor de cabeça no verão e como combatê-las.

Excesso de sol e calor
De acordo com a neurologista e neuropediatra, Thaís Villa, pessoas que sofrem com dores de cabeça, principalmente a enxaquecas, já costumam a apresentar crises em razão da exposição ao sol ou qualquer luminosidade excessiva, ou por causa das variações bruscas de temperatura. No verão, esses fatores ficam ainda mais evidentes. 
A especialista recomenda evitar exageros na exposição ao sol e calor nessa época, se possível, evitando os horários de pico de sol e, quando não tiver jeito de escapar, invista em óculos escuros, chapéus ou sombrinhas. 

Viagens demoradas
Durante as viagens longas, ficamos expostos a vários desencadeantes como a própria movimentação do carro, ônibus, e avião (principalmente, no caso de viagens internacionais), altas temperaturas e
 jejum prolongado. "Durante a viagem, procure se hidratar bem, fazer lanches a cada três horas e se mexer de vez em quando para andar um pouco (até mesmo no avião). E se ainda assim tiver muito desconforto, procurar ajuda médica antes da viagem para receber orientação especializada", adverte a neurologista Thaís Villa. 

Excessos na alimentação ou jejum prolongado 
Comer de mais e de menos. Os dois hábitos são prejudiciais. Bebidas alcoólicas e alimentos ricos em açúcar, gorduras, corantes e cafeína são conhecidos como gatilhos de dor de cabeça. Porém, segundo a especialista Thaís Villa, o jejum prolongado é um provocador ainda mais importante. No caso do álcool, essas crises ocorrem em pessoas predispostas à dor de cabeça, e no caso do jejum ou excessos na alimentação, a variação dos níveis de açúcar no sangue, causando a dor. 
A neurologista indica como prevenção fazer uma alimentação equilibrada, cuidando para fazer os pequenos lanchinhos entre as refeições, a cada quatro horas. Além disso, é sempre bom evitar o exagero das bebidas álcool. 

Alteração na rotina do sono 
O horário de verão ou a adaptação a outro fuso horário também podem desencadear dores de cabeça. "A mudança de rotina, principalmente com a alteração na qualidade do sono (dormir mais ou menos), pode provocar cefaleia em pessoas predispostas", ressalta a neuropediatra Thaís Villa. 
Para não ser tão afetado com a mudança de horário o melhor é se programar. Uma semana antes do horário de verão, por exemplo, durma e acorde uma hora mais cedo, pois isso ajuda na adaptação do corpo para quando o relógio for oficialmente adiantado. 
Mas quando o destino é um outro país, é bom se preparar para encarar um inimigo do organismo: o "jet leg". Trata-se de um certo desconforto sentido com as viagens mais longas e provocado pela mudança de fuso horário. 
Para cada hora de diferença entre o local de origem e de destino, é preciso um dia para se adaptar. "Entre o Brasil e a Itália, por exemplo, existe uma diferença de três horas, então demora três dias para a adaptação completa", explica a neurologista da Unifesp Dalva Poyares. 
A especialista alerta que o melhor a fazer para prevenir os sintomas dessas alterações é tentar adaptar-se aos novos horários antes de embarcar. Dormir e comer mais tarde ou mais cedo, dependendo do lugar de destino, pode ser uma alternativa. 
Uma outra dica da neurologista é tentar desembarcar ainda durante o dia para ficar mais tempo exposto ao sol e começar a adaptação mais rapidamente. Ela aconselha ainda não comer refeições pesadas, como feijoada, tanto durante a viagem quanto no local de destino.

Quando procurar um médico?
Segundo a neurologista Thaís Villa, quando os ajustes na rotina não estão conseguindo prevenir as crises de dor de cabeça, se elas são intensas, e principalmente, se aconteceram mais que três dias por mês, nos últimos meses, é hora de uma avaliação com um especialista. 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Esteira absorve tres vezes mais o impacto da corrida, pode ser usado para emagrecer, ganhar musculos e melhorar o condicionamento fisico


Os exercícios realizados na esteira podem apresentar resultados bem distintos, bastam algumas alterações pequenas na maneira de realizá-los. Existem recursos para ajustar velocidade e inclinação, além dos treinos pré-programados. O uso correto de cada mecanismo permite queimar gordura, ganhar músculos e aperfeiçoar o condicionamento físico.
O equipamento é prático. Faça chuva, faça sol, ele vai estar sempre ali na academia, no espaço comum do prédio ou na garagem de casa. O risco é bem menor de perder o treino por fatores externos. “Em compensação, é mais fácil o aluno ficar entediado porque não muda o cenário, não sai do lugar”, afirma Saulo Diniz, treinador de corrida da academia Runner.
Especialista em treinos indoor e de rua, o educador físico conhece bem as vantagens e desvantagens de cada modalidade. “A esteira é boa para amortecer o impacto do exercício, que chega a ser três vezes menor”, compara. Isso graças ao sistema de amortecimento dos rolamentos. “É mais confortável correr na esteira”, concorda Miguel Parise, diretor da Queens Fitness, empresa que tem uma ampla linha de máquinas.
Outra vantagem da esteira é o controle maior sobre o exercício. É mais fácil monitorar fatores importantes como frequência cardíaca, ritmo e tempo do exercício. “Também é mais simples corrigir a postura do aluno e eliminar vícios de corrida”, afirma Diniz. Mas é preciso ter cuidado com alguns vícios específicos do exercício no equipamento.
“Quando o aluno cansa, ele geralmente se apoia nos suportes da esteira. O problema é que isso interfere nos movimentos do quadril”, alerta o educador físico. A inclinação do tronco, por vezes justificada pela necessidade de olhar o painel da esteira, também compromete a postura.
Na rua, o esforço do corredor tende a ser maior. Ele vai enfrentar mais variações de inclinação, precisará estar mais preparado para lidar com o impacto do exercício e vai sofrer até com a resistência do ar. Parece exagero, mas Diniz diz que alguns de seus alunos fazem este tipo de observação. “O risco de lesão é maior”, alerta ele.
Maratonista
Se o objetivo do corredor é se tornar um maratonista, não se deve excluir a rua dos treinos. Mas também não precisa se exercitar apenas nela. Os treinos na esteira podem a ajudar no ganho de condicionamento físico. Isso é feito com exercícios de explosão, os tiros, nos quais o aluno alterna velocidade moderada e alta.
Nestas situações, muitos programas padrões das esteiras servem como base do treino. O ideal é manter um ritmo pesado. Fazer pelo menos 30 minutos de treino em dias alternados para que haja recuperação do organismo. “O exercício é um estresse controlado, com recuperação adequada”, afirma Ronaldo Meira de Melo, professor na graduação em educação física da Universidade de Guarulhos (UnG).

Conheca os dez alimentos que ajudam o intestino a funcionar bem


Falta de disposição, queda de cabelos, unhas quebradiças, espinhas, gases e mau humor são os principais sintomas da constipação intestinal – um problema que não gera apenas desconforto momentâneo, mas pode afetar, e muito, a saúde do corpo. Para a nutricionista paranaense Stefania Valenta da Silva, a explicação para os efeitos negativos fica por conta da incapacidade do organismo de absorver os nutrientes que são necessários para as demais funções de outros órgãos e de eliminar o que não serve mais. “Somente uma alimentação equilibrada, rica em fibras e à base de muita água pode estimular de forma natural o funcionamento do intestino”, destaca a profissional. Veja os dez alimentos que ajudam o intestino a funcionar:
Mamão
Ele sempre esteve na lista de indicações da vovó como um dos principais alimentos para combater a prisão de ventre. É rico em fibras, sais minerais e tem alto teor de betacaroteno, um antioxidante responsável pela obtenção indireta da vitamina A. Além de dar aquela força para a saúde do intestino, o mamão tem propriedades calmantes e atua como ótimo amigo daqueles que têm um estômago sensível.

“É aconselhável ingerir mamão diariamente, pela manhã”, indica a nutricionista funcional Andrezza Botelho, de São Paulo.
Ameixa
De acordo com o médico cardiologista Edmar Santos, a ameixa seca tem efeito laxativo natural e, por conter um alto teor de fibras insolúveis, é capaz de absorver mais água do organismo e acelerar o trânsito intestinal. O resultado só será positivo se houver uma grande ingestão diária de água.
“Para quem sofre de prisão de ventre é necessário cerca de cinco unidades de ameixas secas por dia”, aconselha o profissional.

Linhaça
Nos últimos anos, ela se tornou um alimento indispensável no cardápio de quem deseja perder peso. Principalmente porque auxilia no funcionamento do intestino. Rica em fibras solúveis e insolúveis, a linhaça aumenta o volume do bolo fecal, aumentando o trânsito intestinal e ainda contribuindo para a limpeza eficaz da região.

“A linhaça ajuda a combater a prisão de ventre e diminui o risco de hemorróidas e diverticulite, que é a inflamação da parede do intestino”, ressalta o nutrólogo Euclésio Bragança.
Sugestão: consumir uma colher de sementes de linhaça trituradas acompanhadas com leite ou iogurte uma vez ao dia, de preferência no café da manhã ou na ceia.
Abóbora
Além de ser um bom alimento para diminuir a vontade por guloseimas, já que tem sabor levemente adocicado, a abóbora pode ser uma aliada na hora de colocar o intestino para funcionar. A fruta – que tem alto teor de fibras, zinco, potássio e ferro – ajuda no equilíbrio da flora intestinal se consumida, no mínimo, três vezes na semana. Dica: consuma a abóbora na salada, com arroz ou como acompanhamento na hora de preparar a carne de sua preferência.

Café
Se engana quem acha que ele só serve como aditivo milagroso para manter o corpo acordado e disposto por mais tempo. As propriedades químicas da bebida também são capazes de estimular a movimentação do bolo fecal. Entretanto, há ressalvas: “Não conte com o café constantemente como laxante, pois em algumas pessoas ele vicia. Com isso, os nervos do cólon podem ficar cada vez mais tolerantes ao efeito estimulante da bebida, o que deixa o intestino mais preguiçoso”, adverte a nutricionista funcional Andrezza Botelho. A dose certa e saudável de café é uma xícara logo pela manhã, diariamente.

Legumes e verduras
A ordem para esta categoria de alimentos é consumi-los sempre crus nas principais refeições do dia. Desta forma, é possível manter as propriedades benéficas, como as vitaminas e o alto teor de fibras. Alface, rúcula, agrião, couve e abobrinha têm o poder de aumentar o trânsito intestinal, sendo facilitadores da evacuação. Lembre-se: a ingestão de água é determinante no processo de reabilitação do intestino, pois o líquido une-se ao bolo fecal e é eliminado com mais facilidade.

Aveia
De acordo com o nutrólogo Euclésio Bragança, a aveia é rica em proteínas, vitaminas e sais minerais. Mas seu destaque é mesmo ter alto teor de um tipo de fibra solúvel, que, em contato com a água, transforma-se em uma goma capaz de facilitar o trânsito intestinal e impedir absorção de gorduras pelo organismo. A atuação da aveia também é ótima para quem tem problemas de colesterol.

Soja
Ela está entre os alimentos funcionais mais consumidos pelos brasileiros na última década. Tudo por causa dos benefícios mais do que comprovados à saúde. Rica em proteínas, vitaminas e minerais, a soja, segundo o médico ortomolecular Edmar Santos, é determinante no combate da prisão de ventre por ser fonte de glutamina, um aminoácido reparador do epitélio intestinal. O alimento também reduz o nível de glicose no sangue se transformando num aliado para quem tem diabetes.

Lentilha
De acordo com a nutricionista Joyce Rebouças Passos Mourão, do Hospital Oswaldo Cruz, de São Paulo, a lentilha contém fibras, proteína, zinco, fósforo, vitaminas do complexo B, magnésio, potássio e enxofre. A ingestão do grão facilita a redução de absorção de gorduras e aumenta o bolo fecal.

“Substitua pelo feijão na hora do almoço ou do jantar, preferencialmente, três vezes na semana”, indica a especialista.
Iogurte
O iogurte serve como agente de manutenção da saúde da flora intestinal. O produto é eficiente por conter em sua composição os famosos lactobacilos, responsáveis por estimular a proliferação de bactérias benignas ao intestino, mantendo seus ritmos e funções em ordem. Por ser prático, o alimento pode ser consumido nos intervalos das refeições como um lanche rápido e saudável. Cabe, neste caso, potencializar o efeito do iogurte adicionando uma colher de semente de linhaça.

Antioxidantes podem melhorar fertilidade masculina


Nova pesquisa que reúne mais de 30 estudos aponta que casais que estão tentando ter um bebê podem se beneficiar de antioxidantes, como a vitamina E o zinco. Segundo a pesquisa, as substâncias  atuariam no processo de estresse oxidativo dos espermatozoides.
Os pesquisadores se concentraram em homens subférteis – que apresentam nível de fertilidade abaixo da média, mas que são ainda aptos à contracepção – e constataram que aqueles que tomavam antioxidantes apresentaram uma probabilidade 4 vezes maior de engravidar suas parceiras. Entretanto, a equipe neozelandesa é cautelosa ao afirmar que os antioxidantes ajudam a melhorar a fertilidade. Pesquisas complementares serão necessárias para fazer tal afirmação.
A subfertilildade afeta um em cada 20 homens e é responsável pela metade das concepções tardias. Estima-se que até 80% dos casos seja proveniente dos efeitos do estresse oxidativo espermático, que reduz a quantidade e a qualidade dos espermatozoides. O estresse oxidativo acontece quando moléculas conhecidas como radicais livres, subprodutos do metabolismo celular, danificam o DNA e a habilidade funcional das células. Os antioxidantes, como algumas vitaminas e nutrientes, ajudam a proteger as células ao estabilizar os radicais livres.
Este processo levou alguns especialistas a se perguntarem se os antioxidantes não ajudariam a manter a saúde do esperma. “A suplementação oral com antioxidantes pode, de alguma forma, ajudar casais que estão tentando engravidar”, disse a pesquisadora Marian Showell, da Universidade de Auckland, à Reuters Health.
Para verificar se as pesquisas realizadas até o momento sustentavam essa idéia, Showell e sua equipe revisaram 34 estudos envolvendo 3.000 casais sob tratamento de fertilidade, como inseminação in vitro e intrauterina – dois dos métodos mais utilizados atualmente para aumentar as chances de concepção quando existem questões relacionadas ao esperma. Cada estudo investigou a importância de um ou mais antioxidantes.
Com base em 96 gestações entre 964 casais participantes em 15 dos estudos, os pesquisadores constataram que o antioxidante usado pelo homem aumentou quatro vezes as chances de concepção. Além disso, os homens que tomaram antioxidantes tiveram um aumento de cinco vezes na probabilidade de engravidar suas parceiras, relatou a equipe à Biblioteca Cochrane. Porém, apenas três dos estudos continha dados sobre os nascimentos.
“As descobertas sobre o aumento dos índices de nascimentos com o uso de antioxidantes são baseadas em um total de apenas 20 nascimentos – número relativamente pequeno”, disse o Dr. Mark Sigman, da Brown University, à Reuters Health. Sigman, cujo estudo não encontrou melhoras na qualidade do sêmen com o uso antioxidante carnitina, adverte quanto à empolgação em relação aos resultados do estudo.
Ele ressaltou que os estudos incluídos na pesquisa não utilizaram os mesmos tipos e quantidades de antioxidantes. Como resultado disso, não foi possível determinar a eficácia de suplementos individualmente. Além da suplementação, os antioxidantes podem ser encontrados em diversos alimentos – como o mirtilo, a couve, o tomate e o queijo mussarela.